chão
(Mário Laginha/Maria João)
De manhã até à noite
A mulher traz os pés (doridos?),
Está curvada sobre si
Seios pendendo para o chão
Canta baixinho
Mas a voz foge no campo
Levanta a névoa da manhã
Corre e canta e torna e canta mais
E a terra jura que não ouve
Acorda o chão adormecido
E um sol redondo que subindo
A (maravilha)? sempre a cega
Tornando-a fogo e calor
Secando a boca da mulher.
Ai, quem dera o regaço de um homem
Pela noite fresca e desejada
No pulsar surdo dos pulmões
E o suor escorre pelo corpo
Num abandono da vida
Que se esgota
Acorda o chão adormecido.
De manhã até à noite
A mulher traz os pés sofridos
Está curvada sobre si
O olhar que paira rente ao chão
Canta baixinho
Mas a voz foge no campo
Embala a terra adormecida.
(Mário Laginha/Maria João)
De manhã até à noite
A mulher traz os pés (doridos?),
Está curvada sobre si
Seios pendendo para o chão
Canta baixinho
Mas a voz foge no campo
Levanta a névoa da manhã
Corre e canta e torna e canta mais
E a terra jura que não ouve
Acorda o chão adormecido
E um sol redondo que subindo
A (maravilha)? sempre a cega
Tornando-a fogo e calor
Secando a boca da mulher.
Ai, quem dera o regaço de um homem
Pela noite fresca e desejada
No pulsar surdo dos pulmões
E o suor escorre pelo corpo
Num abandono da vida
Que se esgota
Acorda o chão adormecido.
De manhã até à noite
A mulher traz os pés sofridos
Está curvada sobre si
O olhar que paira rente ao chão
Canta baixinho
Mas a voz foge no campo
Embala a terra adormecida.
1 Comments:
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http://marinbambu.blogspot.com/
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